Porém, apenas um tempo depois a consolidação das universidades tornou-se mais firme, por volta de 1915, quando nasceram as escolas politécnicas e faculdades. Inaugurando oficialmente o acesso do brasileiros a uma educação superior, a URJ (Universidade do Rio de Janeiro hoje chamada de Universidade Federal do Rio de Janeiro) trouxe a essência de uma oportunidade, mesmo que ainda com a gritante diferença de oportunidade refletindo nas classes sociais/raciais, já era um raio de esperança do que viria pela frente.
Com isso, é sim uma questão a ser discutida a acessibilidade a uma educação de qualidade, com oportunidades válidas e inclusivas. O curso superior é sim para ser um direito de todos, e é de responsabilidade governamental trazer a possibilidade de acessá-lo pela maioria, principalmente pelas pessoas de classe mais baixa, que precisam de auxílio para manter a dignidade em suas famílias e uma renda razoável, conseguida muitas vezes por intermédio de um curso superior.
O respeito pelas individualidades nunca foi tão necessário e poderia ter vindo antes. Um retrato de acessibilidade e diversidade pode ser visto na UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia), que constantemente coloca em pauta as cotas, bolsas/auxílios, respeito, entre outros aspectos relevantes.
Portanto, nada melhor do que saber que hoje estou escrevendo o que muitos antes de mim queriam ter tido o prazer de vivenciar, o estudo num curso superior numa universidade pública que está sempre buscando melhorar. Por todos os que se foram sem ter a minha oportunidade, digo: Essa vitória é dedicada a todos vocês.
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